Lendas da nossa terra
Recolhemos várias lendas da nossa região e com ajuda o professor Tiago passámo-las no computador. Fizemos também uns desenhos em Paint para ilustrar cada lenda. Abram os textos em baixo e podem aprender algums curiosidades sobre a nossa terra.



O milagre de Santa Margarida
Conta o povo que quando uma praga de gafanhotos invadiu a região, devorando tudo, o povo de Oleiros pediu à Santa que o livrasse de tão terrível flagelo. Esta atendeu ao seu pedido e os gafanhotos, fazendo longas filas, encaminharam-se para a ribeira, onde morreram afogados.
O povo, agradecido, decidiu fazer todos os anos uma grande festa em honra da Santa Margarida.

LENDA DE S. ANTÓNIO
Conta o povo oleirense, que a nossa ribeira de S. António, era farta em belas trutas.
Certo dia, um cidadão espanhol resolveu também ele a sua sorte, como pescador.
Mas o tempo passava, e nenhuma truta mordia o isco. Já desesperado, virou-se para a capela que ficava mesmo atrás de si e pediu:
“ - Santo António, se eu apanhar só que seja uma truta dou-te um litro de azeite.”
Ditas estas palavras, eis que uma truta morde o anzol. Muito satisfeito virou-se para a capela e exclamou:
“- Querias um litro de azeite? Já chega para fritar esta truta.” O peixe dá um salto e regressa de novo à água.
De súbito diz: “- Santo António não aguentas uma brincadeira!!!”

LENDA A HORTA DA SANTA
NO TEMPO DA TERCEIRA INVASÃO FRANCESA QUE PASSOU POR OLEIROS, A IGREJA DE SANTA MARGARIDA FOI USADA COMO PAIOL E OS FRACESES, QUANDO SE FORAM EMBORA, FIZERAM-NA EXPLODIR. NO ENTANTO A IMAGEM DA SANTA FOI ENCONTRADA INTACTA NUMA HORTA.
O POVO AFIRMAVA QUE ERA UM MILAGRE, O MILAGRE DA HORTA DA SANTA.
MARIANA

Lenda de Santa Margarida
Segundo a lenda, foi durante a invasão francesa que as pessoas que moravam em Oleiros tiveram de fugir para as serras e foi na capelinha de Santa Margarida que os franceses guardaram o material de guerra.
Quando resolveram partir deitaram fogo á capela. Ficou tudo destruído, menos a imagem de Santa Margarida.
Foi a partir dessa altura que o povo começou a dizer que era um milagre.
Lenda de Santa Margarida
Antigamente a capela de Santa Margarida estava situada na Portela. Apareceu uma praga de gafanhotos devorando o milho e os castanheiros que era a fatia maior do sustento das gentes de Oleiros que resolveram reunir-se em volta da capela cantando e fazendo promessas para eles desaparecerem.
Os gafanhotos começaram a andar em direção à ribeira e morreram afogados. Em agradecimento o povo decidiu celebrar todos os anos uma festa em honra de Santa Margarida.
Filipa

LENDA DA SERRA DA LONTREIRA
No decorrer das campanhas militares da guerra de sucessão de Espanha, em que Portugal se envolveu, a Beira Baixa foi palco de confrontos sangrentos.
Exércitos espanhóis estiveram na nossa região onde vasculharam tudo em busca de provisões, cereais, azeite e reses.
Reza a tradição que estes saquearam os sinos e a imagem de Nossa Senhora da Conceição, retirados da igreja.
Ao subirem a Serra da Lontreira, junto ao coruto, local onde deixa de se avistar Oleiros, toda a tropa estacou e não conseguiu arredar pé.
Supersticiosamente abandonaram ali a imagem e os sinos, mas primeiro tentaram parti-los atirando-os fortemente ao chão sobre o lajeado rochoso. Essa laje, ainda existe e na superfície pode observar-se rasgos profundos e semicirculares, uns maiores e outros menores, que o povo diz serem do bater do rebordo dos sinos e das ferraduras dos cavalos.
Diana Nunes

Lenda da Santa Margarida
Em 1811 ocorreu a passagem de tropas francesas pela vila de Oleiros. Assim que os habitantes souberam que as tropas viriam a passar por oleiros fugiram. A população retirou-se para os lugares de Abitureira, Rouco e Cambas. Um dos sítios que lhes pareceu ideal às tropas foi a capela de Santa Margarida. A capela ficou repleta de explosivos, os franceses decidiram ir-se embora e ao retirarem-se pegaram fogo à capela.
A imagem da padroeira da capela, foi pelos ares, mas acabou por ser encontrada intacta. Os oleirenses consideram um novo milagre.
Daniel
LENDA DE SANTA MARGARIDA
No passado uma praga de gafanhotos invadiu a vila de Oleiros.
Como os gafanhotos estavam a destruir a agricultura, os agricultores fizeram uma promessa à Santa Margarida para os gafanhotos desaparecerem.
Algum tempo depois os gafanhotos começaram a ir em direção à ribeira e a desapareceram.
Foi a partir dai que a vila de Oleiros começou a comemorar a festa da Santa Margarida.

Trabalho realizado por:
Beatriz Ferreira - 3ºAno – Nº4 - Sala: 4
Lenda da Santa Bárbara
Santa Barbara era uma jovem muito bela. Dióscoro, seu pai, era um pagão ciumento. Ele encerrou a filha numa torre para a resguardar dos pretendentes que a queriam em casamento. Mas um dia Dióscoro viajou e a filha foi-se batizar, atraindo a ira do pai. Ela fugiu e os rochedos abriram-se para que ela passasse.
Descoberta e denunciada por um pastor, foi capturada pelo pai e levada perante o tribunal, sendo condenada a ser exibida nua por todo o país, queimada com grandes tochas e os seios cortados. Deus compadeceu-se da sua sorte, vestindo-a miraculosamente com um manto.
Foi executada pelo próprio pai, que lhe cortou a cabeça com uma espada.
Logo após a sua morte, um raio fulminou o seu assassino. Por causa disso, santa Bárbara passou a ser invocada contra tempestades, temporais e tormentas e como protetora contra os raios. É também a padroeira dos mineiros. Celebra-se a 4 de Dezembro.

José Miguel
Lenda da praga de gafanhotos
Reza a história que houve, em tempos, uma grande praga de gafanhotos que destruía as culturas de toda a região.
O povo oleirense começou a fazer romarias à ermida da Santa Margarida em busca de auxílio para um combate que não conseguiam vencer.
Algum tempo depois as suas preces foram atendidas, pois os gafanhotos começaram a dirigir-se para a ribeira, onde morriam afogados.
Como agradecimento os oleirenses passaram a fazer todos os anos uma grandiosa festa em honra de Santa Margarida, o que cumprem até aos dias de hoje.

Lenda da Moura
Numa noite de inverno muito escura, caindo uma grande tempestade, um homem bateu à porta de uma velha na aldeia de Fernão Porco pedindo ajuda para alguém prestes a dar à luz.
A velha preparou-se e lá foi. Depois de algum tempo de caminho, chegaram a uma gruta no alto da serra. Lá dentro estava uma bela moura cheia de dores. A velha ajudou no parto e como paga recebeu uma saca de carvão. De regresso, a saca estava rota e ia perdendo o carvão. Ela não se importou, pois assim não ia tão carregada. Quando chegou a casa com a saca quase vazia, reparou que o carvão se tinha transformado em moedas de ouro. Então voltou para trás para apanhar as moedas, mas só encontrou carvão molhado.
Desde essa altura diz-se que na manhã de São João aparece uma bela moura encantada, assolhando os seus vestidos e uma eira de moedas de ouro, mas se alguém se aproxima transforma-se tudo em pedras de carvão.
Ana Margarida

A Lenda de São João Batista
Há muitos anos atrás, três pessoas importantes e ricas do Estreito mandaram construir uma igreja onde puseram S. João Batista. As pessoas de Oleiros queriam o Santo e foram buscá-lo num burro.
O Santo desaparecia de Oleiros e aparecia num carvalho junto da igreja do Estreito. Tantas vezes o levaram, tantas vezes ele regressava que eles desistiram. E, assim ficou S. João Batista como o padroeiro do Estreito.
Lenda de São João Baptista
Há muito anos atrás três pessoas importantes e ricas do Estreito mandaram construir uma igreja onde puseram São João Baptista. As pessoas de Oleiros queriam cá o santo e foram buscá-lo num burro.
O santo desaparecia de Oleiros e aparecia num carvalho junto da igreja. Tantas vezes o levaram, tantas vezes ele regressava, que eles desistiram. Assim ficou São João Baptista como o padroeiro do Estreito.
Catarina

A lenda de Santa Margarida
Reza a história que uma praga de gafanhotos terá fustigado Oleiros, devorando as culturas agrícolas que garantiam o sustento da população. Esta, apavorada, recorreu a Santa Margarida pedindo-lhe que a livrasse de tão terrível flagelo.
A Santa terá atendido esta súplica e como consequência, os gafanhotos formaram longas filas em direção à Ribeira, onde terão morrido afogados.
O povo, agradecido, decidiu celebrar todos os anos uma grande festa em homenagem à sua protetora. Esta foi sempre venerada pelos oleirenses que lhe dedicaram uma capela no alto de uma colina, com vista para a ribeira de Oleiros e as suas margens verdejantes.
A lenda tem perdurado, sendo transmitida de geração em geração, ao longo dos séculos. Presume-se que a devoção a esta Santa seja muito antiga, a confirmar pelos registos da sua existência no ano de 1632.

Tomás